quarta-feira, janeiro 24, 2007

Arnaldo e os grandes portugueses - #4 - Camões

Outro grande português é Luís Vaz de Camões.

Ao contrário do que dizem, a vida de Camões está bastante documentada nos tombos da Torre do Tombo.

Camões foi fruto de uma noite tórrida de amor entre Adérito Camões, trolha, e uma personalidade do Set Jet português do século XV-XVI: a rameira Brigída Vaz.

Sobre Adérito pouco sabemos: oriundo de Vila Real, veio para Lisboa à procura de uma vida melhor. Infelizmente não era muito inteligente, pois à primeira vez que foi às meninas, engravidou logo uma.

Por sua vez, Brigída é conhecida de todos. Ficou conhecida na altura pelos seus escândalos sexuais em todas as revistas da altura. A sua polémica mais grave, foram uns desenhos e umas poesias que circulavam na corte, onde se dizia que Brigída tinha tido sexo com os Cavaleiros do Apocalipse (sim....com os quatros) na barca do Anjo, em pleno Auto da barca do Inferno. E mais grave, teria dito mesmo ao filho "Camões...espera um pouco que a mãe está a ser possuída por quatro....e de quatro....".

A infância de Camões foi, portanto, ruim. O escape foi mesmo o seu talento para o teatro de revista, sobretudo porque ele falava em rima, na estrutura ABABABCC. Se no teatro tem alguma piada, na vida pessoal torna-se enervante. Arnaldo mais uma vez prova que tem boas fontes....tivemos acesso à 39ª consulta no psicólogo de Camões....

Zeus! tenho aqui uma dúvida doutor
Não sei o que se passa comigo
Quando tou no banho sinto aqui uma dor
Quando penso na noiva do meu amigo
O quê? É uma erecção doutor?
E não é pela noiva...é mesmo pelo amigo!
Que descoberta brilhante e fenomenal
Afinal, eu Camões, sou homossexual!!!!


Quando ele acabou a vida de estudante, a conselheira profissional deu-lhe a escolher entre 3 profissões: trolha, cavaleiro do Apocalipse ou Poeta. Escolheu a última dada a facilidade em fazer rimas.
Todavia dois graves problemas: uma imagem de marca e uma obra
O seu agente tentou ter como imagem de marca uma orelha cortada. Mas assim sendo, não dava para ele usar os brincos de pérola da sua avó Bárbara. Optou então por esvaziar um olho com uma caneta BIC
Em relação à obra, é uma colectânea de conversas no MSN entre Camões (que tinha o nick de Lusíadas) e alguns amigos: Tágides, Velho_do_Restelo, Ninfa, Adamastor e bOrBoLeTa69.
O último desafio de Camões foi mesmo a sua morte. Dado ter herdado a teimosia da mãe (bem como os implantes de silicone), ficou quase uma ano no morre não-morre: primeiro no dia 25/Natal (não podia porque não vingaria o Dia de Camões e do Menino Jesus), depois no dia 25/Abril (Dia de Camões e dos Cravos...bah!). Acabou por ficar no dia 10 de Junho, no dia em que tinha morrido o cão de Afonso Henriques....


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2 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Simplesmente genial........

12:14 da tarde  
Blogger Puta disse...

Brilhante!
eu sabia que a Brigida tinha feito alguma coisa de jeito na vida, deu-nos um poeta zarolho, que sonho!

Puta Valente

12:09 da tarde  

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