sábado, março 17, 2007

Arnaldo e os grandes portugueses - #9 - Fernando Pessoa

Fernando Pessoa, ou Nando para os amigos foi uma pessoa triste.

O primeiro motivo foi o facto de ter tido duas mães: até aos 15 anos era filho de Almerinda Cruz Boa, fazendo de Fernando um Boa Pessoa. Viveu no Samouco, sendo lá conhecido como o Nandinho do Samouco.
Mas aos 15 anos um duro golpe afectou vida de Nandinho do Samouco: afinal Almerinda Cruz Boa não era sua mãe, mas sim uma raptora, que o roubou do berçario. Fernando conheceu então Adelaide Cruz Má, prima de Almerinda e sua verdadeira mãe. Ao tornar-se um Má Pessoa, Nando apanhou o barco e veio para Lisboa.
Na altura, Nando era também conhecido pelo seu peso excessivo (234kg) e pelo seu bigodinho ridículo. Desgostoso, consultou o médico plástico da altura, Mikael Tallón. O médico afirmou mesmo "Fernando...temos que ser fortes...posso fazer de ti um pau de virar tripas, mas esse bigode....é crónico". Se o futuro poeta tivesse batido na porta da médica Andreia Gillette, tudo tinha sido diferente.
Profissionalmente, Fernando era professor de Português. Nas suas aulas eram muito os queixumes dele sobre a poesia portuguesa
"Dez cantos todos escritos pelo mesmo poeta....que desperdício"
Passava o ano de 1902 quando o então ministro da Educação, chama Fernando Pessoa à sala de professores do Ministério:
o então ministro da Educação - Olá Nandinho
Fernando Pessoa - Viva ministro
o então ministro da Educação - Preciso da tua ajuda. Estamos a definir o futuro programa de Português A e B do secundário. Achamos tudo muito fácil.....quero uma coisa para lixar os alunos. Sorte tiveram os fulanos da Matemática que encontraram aquela gaja podre de boa chamada Trigonometria...
Esta conversa foi decisiva para a carreira de Pessoa. Começou por imaginar uma história sobre um pequeno rapaz que descobria que era feiticeiro e que lutava contra as forças do mal na escola de magia D. Felipa de Lencastre.
Depois imaginou uma corrente de livros light com nomes do tipo "Não há coincidências", mas depois pensou que isso não daria dinheiro....
Então num dia lembrou-se de fazer poesia....e de em vez de ter um poeta serem uns 15...que iriam escrever da mesma forma, mas aos alunos iria ser dito que eram heterónimos, palavra que não existia até então.....
Tal como a sua vida a sua morte foi triste. Estava ele a tomar um cafézinho e a dar um piropo à trolha a uma bela senhora cigana quando contra ele vai um camião da Secil. Nunca o conseguiram tirar de lá....


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3 Comentários:

Blogger Bela Sonhadora disse...

hahahhaha hehehehehehe hihihihhihih

juro ainda tou a tentar controlar a minha gargalhada.... fenomenal o teu texto hhahahahhahaaa

10:31 da manhã  
Anonymous Anónimo disse...

Pessoinha era bom moço, só era um pouco bebedolas... mas quem não lhe dá um cheirinho de vez em quando?
Ah ganda Nandinho!

5:23 da tarde  
Anonymous Anónimo disse...

Este texto veio todo do teu intelecto imaginario? Fogo!
Muito engraçado.

9:38 da tarde  

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